31.5.11

Gostava de ter pronunciado o teu nome antes de morreres, pena que não ressuscites ao terceiro dia ou não morra eu ao quarto.

30.5.11

Entre nós agito o reflexo dos batimentos. Como mais poderia multiplicar o brilho da presença?

21.5.11

Enquadrado no canto da esfera cor de coração, textura abaloiçada e aroma ramificado, enrola a língua para não dizer a palavra.

alfor.r(i.a)

11.5.11

Podemos dedilhar palavras ou retirar letras umbilicais ao desamor?

10.5.11

Por lá permanece esquecida (não perdida) entre o pé-de-alferes das horas com os ponteiros.

4.5.11

As tuas palavras são impressões digitais e fugas do peito.

3.5.11

À tarde desenhas o céu com as gotas de sol que agasalhas nas tuas mãos. À noite guardo todas as imagens nos meus olhos de asas.