23.8.11

Tenho saudades das viagens entre o expositor e as caixas de correio. Do lambe selos e do bate carimbos.



Do arranhar aguado entre mim e a ponta das canetas que se vertem a troco de nada.

15.8.11

Conversas de pulsos atados e pés adormecidos. Quantos dedos podemos trocar?

6.8.11

Inspiro-te como uma neoplasia de massas de ar pensativas. Pauso sentada nas palavras entre dentes. Expiro-te em metástase de ventos com uma rosa.