A senhora com nome em palíndromo diz-lhe que tem os dedos delicados, as unhas atarracadinhas e parece feita de cera.
Agora, a saudade da menina pequenina que brinca ao pôr-da-lua, nas assas negras, nas barbatanas coloridas dos sonhos que acalmam as noites e contam estórias escritas.
Mordo os lábios para que as palavras possam sangrar quando saem da boca. (Sei que a hemostase dá-se com um beijo teu).
A matriosca, grávida de seis meses, não sabe em qual das barrigas tem o bebé.